domingo, 5 de janeiro de 2014

O Aleatório e a quebra de simetrias

Você está no facebook e recebe uma atualização de um amigo. Parece interessante e como todos nós somos movidos por certa curiosidade alheia, você clica pra ver do que se trata. É uma postagem qualquer que remete você a uma página externa, um blog, por exemplo. Ali você encontra uma coisa que se perguntava a anos e começa a ler. Suponha que isso possa até render uma pesquisa na internet e você encontre nesta pesquisa a imagem familiar de um lugar que você visitou ou de uma pessoa. Esse desencadear de eventos costuma ser chamado de aleatório. Aliás, aleatório é um termo razoavelmente comum para designar as coisas que se desenrolam à própria sorte ou conforme o Houaiss,  é um adjetivo que vem do latim aleatoriu e significa dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental. Isso lembra um pouco ordem e desordem pra você?
Espero que sim, pois a definição de aleatoriedade leva a conceitos que se se identificam com esses termos, se bem que essas são apenas “boas palavras” pra tentar organizar as ideias e nos fazermos entender o que é muito complexo, por exemplo, dizemos que quando um fenômeno físico envolve uma variável de caráter estatístico como a desintegração de um núcleo atômico, o movimento browniano; estocástico ou  randômico, ele é aleatório. Se pararmos pra pensar um pouco, as coisas tendem a ser mais aleatórias na vida do que previsíveis. Ora, estamos nas mãos da Natureza e sujeitos a suas leis e princípios, então, que controle nós temos sobre os acontecimentos? A verdade é que nossos cérebros são programados para achar padrões, mesmo quando não existem.
Se interessou? Que ótimo, vamos mergulhar nesse assunto pra ver o que vai dar (não seria esta uma leitura aleatória pra você?).

Antes gostaria de apresentar um belo poema que durante muito tempo foi creditado ao poeta Jorge Luis Borges, mas é na verdade de autoria da poetisa Nadine Stair que por tê-lo escrito nos instantes finais de sua vida, já com 86 anos de idade foi chamado  “Instantes”. O poema foi musicado pelo grupo “Titãs”, em 2001. Serve lindamente para fazer minha introdução e espero que te sirva de inspiração ao ano que se inicia. Confira a continuação dessa matéria aqui!

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